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Varicoses
As varicoses são também conhecidas como telangiectasias, e muitas vezes são as primeiras manifestações de doença venosa. Elas são formadas por pequenas veias da pele que se tornam dilatadas e são visíveis através da superfície da pele. Elas podem ser de cor azul, roxo ou vermelho, são frequentemente extensas e possuem a forma linear ou em leque.
Inicialmente podem surgir como finos trajetos avermelhados em forma de “teia de aranha” (Figuras 1 e 2).
Apesar de ser um problema essencialmente estético, muitas vezes são indicativos de insuficiência venosa em veias maiores, como veias perfurantes incompetentes ou uma insuficiência da veia safena magna.
O tratamento
Esses vasinhos são tratados com aplicações de medicamentos esclerosantes, fazendo com que ocorra uma fibrose e obstrução do fluxo sanguíneo naquele local. Com essa obstrução o sangue buscará veias mais saudáveis para que volte a fluir na região, sumindo com os vasinhos avermelhados, melhorando o aspecto estético e proporcionando pernas bonitas e saudáveis.
Complicações
Como qualquer procedimento, a escleroterapia não é isenta de algumas possíveis complicações. Elas são muito raras e na sua grande maioria são locais e passageiras. Entre as possíveis alterações que podem ocorrer, as mais comuns são: ardência local por alguns minutos, tumefações e vermelhidão. Outras situações menos comuns são: pequenas manchas ao redor do vaso tratado, a chamada neovascularização, que é a formação de novas telangiectasias no local, reações alérgicas locais e alergia ao esparadrapo. Casos mais graves e extremamente raros podem ocorrer, como tromboflebites, reações alérgicas sistêmicas e até mesmo pequenas úlceras de difícil cicatrização.
É importante salientar que para um melhor resultado estético da escleroterapia para o tratamento de varicoses e telangiectasias, geralmente é necessário fazer mais de uma aplicação, com um intervalo entre as sessões de pelo menos 4 a 5 dias.
Após as sessões de escleroterapia pode-se ter vida normal, voltando ao trabalho na mesma hora. Porém é muito importante que a paciente siga as orientações de pós-tratamento.
A grande maioria dos pacientes vai ao consultório do cirurgião vascular com o objetivo de “secar” esses vasinhos e acham que estarão totalmente curados. Caso esse paciente apresente simultaneamente um problema de insuficiência venosa, as aplicações podem não funcionar e novos vasos irão aparecer em pouco tempo. Portanto, mesmo pacientes com esses vasinhos pequenos podem necessitar de uma investigação mais aprofundada com aparelho de eco Doppler para saber se há ou não doença venosa associada.
A Escleroterapia para tratamento estético não deve ser realizada em vasos de maior calibre. A Escleroterapia utilizada corretamente e só nos vasinhos é muito eficiente e não provoca dores fortes. Deve ser feito sempre por médicos cirurgiões vasculares, o que evita complicações do tratamento, que ocorrem mais frequentemente quando realizado por pessoas inabilitadas para esse procedimento.
Gravidez e Telangiectasias
A gravidez é talvez a condição fisiológica mais comum no aparecimento das telangiectasias. Estima-se que 2/3 das mulheres desenvolvam varicoses durante a gestação, que desaparecem ou diminuem de tamanho algumas semanas após o parto. Uma explicação para que isso ocorra, é o excesso do hormônio estrogênio que estimula o aparecimento dessas varicoses.